segunda-feira, 14 de março de 2011

BILLBOARD: 19 de março de 2011

BILLBOARD HOT 100 SINGLES

01°) Born this Way – Lady GaGa

02°) F**k You (Forget You) – Cee Lo Green

03°) S&M - Rihanna

04°) F**kin’ Perfect – P!nk

05°) On the Floor – Jennifer Lopez Featuring Pitbull

06°) Grenade – Bruno Mars

07°) Blow – Ke$ha

08°) E.T. – Katy Perry Featuring Kanye West

09°) Tonight (I’m Lovin’ You) – Enrique Iglesias Featuring Ludacris & DJ Frank E

10°) Firework – Katy Perry

11°) I Need a Doctor – Dr Dre Featuring Eminem & Skylar Grey

12°) Down on Me – Jeremih Featuring 50 Cent

13°) Moment 4 Life – Nicki Minaj Featuring Drake

14°) Hey Baby (Drop It to the Floor) – Pitbull Featuring T-Pain

15°) Look at Me Now – Chris Brown Featuring Lil Wayne & Busta Rhymes

16°) Hold It Against Me – Britney Spears

17°) Jar of Hearts – Christina Perri

18°) Rolling in the Deep - Adele

19°) More - Usher

20°) Till the World Ends – Britney Spears


BILLBOARD HOT 200 ALBUMS

01°) 21 - Adele

02°) Late Nights & Early Mornings – Marsha Ambrosius

03°) Sigh No More – Mumford & Sons

04°) Never Say Never: The Remixes – Justin Bieber

05°) Now 37 – Various Artists

06°) Going Out in Style – Dropkick Murphys

07°) Twon Line (EP) – Aaron Lewis

08°) My World 2.0 – Justin Bieber

09°) Doo-Wops & Hooligans – Bruno Mars

10°) Greatest Hits…So Far!!! – P!nk


RADIO SONGS

01°) Tonight (I’m Lovin’ You) – Enrique Iglesias Featuring Ludacris & DJ Frank E

02°) Grenade – Bruno Mars

03°) Born this Way – Lady GaGa

04°) F**k You (Forget You) – Cee Lo Green

05°) Firework – Katy Perry

DANCE CLUB/ HOT PLAY

01°) Hold It Against Me – Britney Spears

02°) Higher – Taio Cruz Featuring Kylie Minogue

03°) S&M - Rihanna

04°) Dog Days Are Over – Florence + The Machine

05°) Sanity – Hannah

R&B / HIP HOP SONGS

01°) Moment 4 Life – Nicki Minaj Featuring Drake

02°) 6 Foot 7 Foot – Lil Wayne Featuring Cory Gunz

03°) Love Faces – Trey Songz

04°) Look at Me Now – Chris Brown Featuring Lil Wayne & Busta Rhymes

05°) Fall For Your Type – Jamie Foxx Featuring Drake

domingo, 13 de março de 2011

Crítica ao álbum FEMME FATALE de Britney Spears


Embora tenha lançamento oficial apenas em 21 de março, o 7° álbum de inéditas de Britney vazou na internet no dia 11. Os dois primeiros singles do CD já nos davam uma certa dimensão da direção e som que o trabalho levaria, mas algumas das outras faixas podem surpreender o ouvinte.
Ao começar a ouvir o álbum podemos estar pensando ter comprado um novo trabalho desconhecido de Kesha, e não de Britney Spears. Tudo isso é culpa da música "Till the World Ends", o carro-chefe do disco. Talvez isso possa ser explicado pelo fato de Kesha ter co-escrito a canção, mas isso não significa que seja algo ruim, afinal a música é uma ótima abertura para o álbum. A segunda canção e primeiro single do CD, "Hold It Against Me" é contagiante - talvez não tanto quanto a sua antecessora - e tem vocais mais limpos, algo raro para a Miss Spears nos últimos anos. Na terceira faixa, "Inside Out", temos uma vaga lembrança do ritmo de Blur, canção presente em seu trabalho anterior, Circus. No entanto, a música que tem um ritmo mid-tempo, mais próximo de uma baladinha, tem vocais fortes e até alguns agudos - algo mais raro ainda nos últimos trabalhos de Spears.
"I Wanna Go", considerada por alguns fãs como a melhor do álbum, é mais uma brilhante faixa composta e produzida pela dupla Max Martin & Shellback. Com um ritmo energizante e algo parecido como assobios, talvez possa ser considerada como a mais comercial e perfeita para as baladas, mas talvez não a melhor do álbum, afinal não é inovadora ou surpreendente demais. A quinta faixa, "How I Roll", produção de Bloodsh & Avant, no começo pode parecer meio estranha ou diferente, talvez a primeira canção realmente inovadora. Com um ritmo meio mid-tempo, com instrumental um tanto diferente e backing vocals masculinos, é uma ótima canção se você ouvi-la pela segunda vez.
Continuando com a música "(Drop Dead) Beautiful", o álbum continua com uma vibe extremamente animada e um refrão deveras pegajoso. "Seal It With a Kiss", embora com ritmo e letra interessantes, é, talvez, a música mais comum encontrada aqui, com uma pitada de Hilary Duff. Quando você ouve "Big Fat Bass", a primeira música em que Britney trabalha com Will.i.am do The Black Eyed Peas, você tem a impressão de que a música era pra Fergie, mas isso talvez não fosse algum ruim se a música não fosse longa demais e um tanto descartável no sentido criatividade. Entretanto, ela promete ser um hit do verão - ou dos ônibus onde algumas pessoas que não têm dinheiro para comprar um fone de ouvido nos obrigam a ouvir seus "sucessos".
"Trouble For Me", a nona faixa do disco, talvez seja uma das melhores quando tratamos do assunto batidas inovadoras e cativantes. Com seu ritmo dance, a música tem até um pseudo-mini-rap em forma de bridge que casa perfeitamente com o resto da música. "Trip to Your Heart", que no começo parece ser mais um batidão do álbum, torna-se uma música mais lenta e muito interessante, com uma das letras menos "sexuais" ou "atraentes" do CD, afinal, é bom variar de vez em quando.
Ao ouvir a décima-primeira e penúltima faixa do álbum, "Gasoline", que começa com gemidos da princesinha do pop, temos mais uma vez a impressão de estarmos com um CD de Kesha nas mãos, mas, dessa vez, temos algumas coisas que nos fazem perceber que a música tem pontos típicos de Miss Spears, como o trecho "You set me on fire" e suas head voices tão típicas. A faixa que fecha o álbum "Criminal", talvez seja a mais inovadora e deliciosa faixa do trabalho. Com instrumental que inclui batidas dance/ mid-tempo e flauta andina, daquelas que vemos alguns bolivianos tocando no centro de algumas grandes cidades brasileiras, a música tem vocais mais limpos e, além de fechar o álbum tão bem quanto ele começou, é uma inovação que poderíamos ter visto mais ao decorrer do trabalho.
Apesar da falta de participação na escrita das músicas e de produção e da falta de originalidade em grande parte das canções que o compõem, Britney diz que esse é o disco em que mais participou do processo, um pouco paradoxo. No entanto, embora com pouca inovação e muito do mesmo, o álbum cumpre sua função: ser um CD alegre, pop, destinado às rádios e às pistas de dança, o que não é de todo mal, mas poderia ter um algo a mais.

terça-feira, 8 de março de 2011

BRITNEY SPEARS Till the World Ends


A princesinha do pop lançou no último dia 4 seu novo single Till the World Ends. A música está servindo como 2° single de seu sétimo álbum de inéditas que será lançado agora no final do mês, Femme Fatale.
A música que é escrita por seus colaboradores de longa data Max Martin (que já trabalhou com Spears em músicas como ...Baby One More Time, Oops!...I Did It Again e If U Seek Amy) e Dr. Luke (que trabalhou com a loira em Circus) e pela cantora Kesha (que já fez backing vocal pra Spears em seu último álbum na faixa Lace & Leather).
A faixa, mal lançada, já entrou na parada da Inglaterra em #55, lembrando que a música pode subir mais após o lançamento do CD Single no país, que ainda não tem data certa. A música também é cotada pra debutar no Hot 100 da Billboard no top 10.
Ainda não há informações certas sobre viodeclipes ou algo do gênero a ser lançado.
A música é um ótimo segundo single, melhor até do que seu antecessor, Hold It Against Me, mais dançante, porém com vocais mais auto-tunados do que a anterior.
Os "oh-oh-oh-oh" clássicos de Kesha também marcam a canção que tem tudo para ser sucesso e ajudar o CD em sua semana de estreia. Será que a Miss Spears debutará com Femme Fatale em #1 novamente? Veremos...

SCORE:

JACK JOHNSON From the Clouds


Jack Johnson, cantor havaiano, acaba de lançar o 3° single de seu álbum que já foi certificado ouro nos Estados Unidos e Inglaterra e platina no Brasil e Austrália. A música escolhida pra divulgar o álbum desta vez é "From the Clouds" e ainda não apareceu em nenhuma parada de sucesso.
O álbum em questão é o "To the Sea", que estreou em #1 nos Estados Unidos e foi lançado no ano de 2010. A primeira música do álbum a ser lançada, You and Your Heart, fez muito sucesso pelo Brasil e foi #20 na Billboard Hot 100.
From the Clouds, o novo lançamento do cantor, não é tão marcante ou comercial quanto You and Your Heart, mas segue o estilo inconfundível do artista e em seu clipe há novamente a temática do álbum, o mar.
Com fotografia perfeita, o clipe peca apenas por ser um pouco monótono e, como a música em si já leva um estilo tranquilão, isso deixa o clipe um pouco perdido.
Talvez o objetivo dessa música não seja alcançar o topo das paradas ou entrar em alguma parada, mas a música é interessante e não foge daquilo que podemos esperar dele.

SCORE da Música:

segunda-feira, 7 de março de 2011

ARCTIC MONKEYS Brick By Brick


Foi divulgado no dia 4 de março o novo clipe da banda inglesa de indie rock, Arctic Monkeys. A música se chama Brick By Brick e estará disponível no EP que a banda lançará agora no dia 14 de março e se chamará Submarine.
Provavelmente o primeiro single retirado desse EP, a música é deveras interessante. Além da letra, de certa forma pegajosa e fora do padrão veros-refrão-verso que a maioria das músicas têm, ela tem um ritmo e instrumentos muito interessantes. Além dos instrumentais no meio da música e do "pseudo-fim" um pouco mais próximo do final, as batidas são até certo ponto viciantes.
Só para fazer uma retrospectiva da banda, eles dispõem de 3 álbuns #1 na Inglaterra, 5 singles no top5 do mesmo país e várias certificações de platina e ouro espalhadas pelo globo.
Quem quer conferir o vídeo que tem uma fotografia impecável, porém um pouco sem continuidade, é só clicar aqui.

SCORE:

sábado, 5 de março de 2011

J Lo On the Floor


Em ritmo de carnaval, vamos falar de uma artista que há algum tempo estava meio esquecida no mundo da música, e que parecia que nunca mais teria sua chance de brilhar. É ela, Jennifer Lopez, ou, também conhecida como J Lo, que está sambando em cima de outras cantoras!
Seu mais recente single, "On the Floor", uma colaboração com o rapper latino Pitbull, é o #1 no iTunes americano, passando a frente de Lady GaGa e o seu pseudo-hino-de-uma-geração, "Born this Way", e o mais novo single de Britney Spears, "Till the World Ends", que ficaram em #2 e #3 respectivamente (até o momento, pelo menos).
Com isso, a música que na semana passada era #9 na Billboard Hot 100, está sendo muito cotada para retirar o "hino" do topo nessa semana.
Nada mais merecido para uma artista que há tempo já não era reconhecida como deveria, não?

Além da música, o clipe também é muito interessante!

Score:

Crítica ao álbum REBUIT de Girlicious


O que podemos esperar do segundo álbum de um girl-group que foi criado através de reality show apresentado pelas The Pussycat Dolls? Talvez a resposta seja não muito. Embora os problemas que precederam o lançamento do álbum, como a saída de Tiffanie Anderson e a mudança de estilo do álbum, sejam pontos que façam você pensar duas vezes antes de ouvir esse CD, você poderia repensar sobre isso.

No entanto, apesar de todos os problemas e da mudança de direção tomada pelo grupo – talvez forçado a fazer isso – o CD é um ótimo sucessor para o primeiro álbum do terceto. Mesmo não tendo vozes extraordinárias ou singulares, nesse CD Chrystina Sayers, Nichola Cordova e Natalie Mejia mostram seu lado mais dance e arriscam na composição de 5 das 10 faixas.

O carro-chefe do CD, “Face the Light”, mesmo sendo uma ótima faixa que demonstra a direção tomada nas demais músicas que compõem o trabalho, tem uma efervescência que dura até a metade da música, no entanto foi uma boa aposta. Posteriormente, temos a melhor faixa do disco “Maniac” que possui tudo aquilo que uma música pop precisa pra fazer sucesso hoje em dia: um ritmo pegajoso, letra chiclete e nada de fru-fru. Talvez seja irônico o fato de a melhor música, quando lançada como single, foi a que menos fez sucesso.

A próxima faixa, “Grinding”, segue o mesmo estilo de “Face the Light”, portanto é uma boa faixa, com boa produção, mas não tem o appeal suficiente para te fazer ouvi-la até o final. Temos, então, umas das melhores apostas do CD – e a que melhor foi aceita pelo público – “2 in the Morning”; uma faixa em que Natalie arrisca um “meio-rap” no middle 8, e tem samples de uma música russa, entretanto isso parece ter deixado a música apenas melhor do que já poderia ter sido sem tais semelhanças. A primeira balada do álbum, “Unlearn Me”, apesar de simples, tem vocais impecáveis e uma letra interessante, dá vontade de ouvir mais. “Wake Up” é tão dispensável quanto “Face the Light” e “Grinding”.

As músicas seguintes “Sorry Mama (Intro)” e “What My Mama Don’t Know” são tão paradoxas que não parecem ser quase a mesma música. A introdução de “What My Mama Don’t Know” faz com que você pense, num primeiro instante, que a música seguinte será uma baladinha com ótimos vocais. No entanto, você se assusta ao começo da música em si, pois ela revela que a música trata-se tão somente de uma música falando sobre o que as mães das garotas não gostariam de saber que elas fazem; com uma ótima jogada com o ouvinte, as músicas conseguem te prender até o final.

O álbum começa o seu final com a faixa que foi o primeiro single, “Over You”, que leva o mesmo estilo de “Maniac”, mas não tão bem produzida ou marcante como aquela. Pra fechar o álbum, temos “Hate Love”, uma música que realmente te faz pensar sobre como nós somos sadomasoquistas às vezes quando amamos. A letra se aproxima bastante da de “Maniac”, mas a música em si não é tão chiclete, embora tenha um ótimo ritmo e sincronia entre as garotas.

Embora não tenha atingido o mesmo sucesso de seu antecessor, e provavelmente não atingirá porque duas integrantes do grupo acabam de anunciar sua saída do grupo, “Rebuilt” é um ótimo CD pop/ dance que tem tudo para agradar aos amantes desse estilo, ou daqueles que simplesmente desejam ouvir boas músicas para dançar, relaxar ou pensar na vida.


SCORE:

LANÇAMENTOS do mês de março

8 de Março:

Skins - Buffalo Tom (Alternative Rock)
Goodbye Lullaby - Avril Lavigne (Pop)
Lasers - Lupe Fiasco (Hip Hop)
Collapse into Now - R.E.M. (Alternative Rock)
Dreaming in Black and White - Trust Company (Rock)
Stronger - Sara Evans (Country)

15 de março:

Don't Say We Didn't Warn You - Does It Offend You, Yeah? (Dance-Punk)
Awesome as F**k - Green Day (Punk Rock)
Dancing Backward in High Heels - New York Dolls (Rock)
Endgame - Rise Against (Punk Rock)
First Wolrd Manifesto - Screeching Weasel (Punk Rock)

21 de março:

Dirty Work - All Time Low (Pop Punk)
Credo - The Human League (Synthpop)

22 de março:

My Life, My Way - Agnostic Front (Hardcore Punk)
King of Hearts - Lloyd (R&B)
Vices and Virtues - Panic! At the Disco (Death Metal)
Scurrilous - Protest the Hero (Progressive Metal)
Under Your Skin - Saliva (Rap Metal)
Live on I5 [Live] - Soundgarden (Grunge)
Angles - The Strokes (Indie Rock)
When You're Through Thinking, Say Yes - Yellowcard (Rock)
Vices and Virtues - Art of Dying (Hard Rock)

29 de março:

Femme Fatale - Britney Spears (Pop/ Dance)
All Eternal Deck - The Mountain Goats (Indie Rock)
Gimme Some - Peter Bjorn and John (Indie Rock)
Doggumentary - Snoop Dogg (Hip Hop)
Something to Die For - The Sounds (New Wave)
Screaming Bloody Murder - Sum 41 (Punk Rock)
Swan - Unwritten Law (Punk Rock)
Rolling Papers - Wiz Khalifa (Hip Hop)

É possível notarmos que nomes famosos de vários gêneros como Britney Spears, Green Day, Panic! at the Disco e Snoop Dogg tem lançamentos ainda esse mês, são bons álbuns para serem analisados por mim num futuro próximo!

THE STROKES: Under Cover of Darkness




Em 2 de março foi lançado o vídeo da nova música da banda de indie rock norteamericana The Strokes, o da música Under Cover the Darkness
Achei o vídeo muito interessante e vale lembrar que é o primeiro single que a banda lança após You Only Live Once, que foi lançada em 2006.
Para os fãs da banda, a música deve ter sido satisfatória, afinal ela tem um ritmo bem interessante.
A música estará presente no quarto álbum de estúdio dos músicos que se chama Angles e que será lançada agora no dia 18 de março.
Em relação às paradas de sucesso, a música por enquanto ficou na posição #117 nos Estados Unidos, portanto, entrou no chart da Billboard conhecido com Bubbling Under Hot 100, que indica as 25 músicas que ficaram abaixo das 100 mais (portanto da posição 101 a 125) e que podem entrar - ou não - no Hot 100.
Sucesso a banda!

SCORE:

Crítica ao álbum SO REAL de Mandy Moore



O que esperar de uma adolescente de 15 anos que acaba de entrar no mundo fonográfico e foi “criada” para rivalizar-se com Britney Spears e Christina Aguilera? Ou melhor, reformulando a pergunta, o que esperar de um álbum gravado por uma (quase) adolescente no final dos anos 90 que ainda não tem opinião formada ou maturidade suficiente para rivalizar-se com tais artistas? “So Real”, o primeiro álbum de Mandy Moore reflete isso. Ela, que foi descoberta por um trabalhador do Fed-Ex, não teve tempo suficiente para fazer algo realmente bom para entrar no páreo daquilo que estava no topo das paradas no ano de 1999.

“So Real”, a faixa título e carro-chefe do álbum, reflete bem essa fase em que Mandy se encontrava: a adolescência. Realmente é vergonhoso pensar que aos 15 anos alguém cantava algo como “Inocência é o que eu tenho”, mas é bom lembrarmos que há uma década atrás, talvez isso se relacionasse com o que as pessoas dessa faixa etária ainda pensavam sobre elas mesmas. Mesmo com uma letra um tanto embaraçosa e esdrúxula, “So Real” tem ótimas batidas, e é isso que contava na época. Seguida por “Candy”, primeiro single da cantora, a música é tão desconcertante quanto a anterior, mas tem o plus de ter sido mais bem produzida e não ser tão ridícula em se tratando de letra, a não ser pelo trecho “Eu preciso de você, sinto sua falta como sinto falta de doce”.

“What You Want”, a terceira faixa do álbum, mostra vocais ainda um tanto infantis e uma letra que erroneamente tenta dar um lado decidido e ambíguo demais para alguém daquela idade. Mas o trunfo dessa música é o ritmo dançante e teen que compõe todo o álbum. A primeira balada do álbum, “Walk Me Home”, comparada por alguns críticos com algumas das baladas de Janet Jackson, é, até então, uma das melhores faixas do álbum. Com uma letra que qualquer poderia se identificar, falando de um amor avassalador que te faz perder o sono, é doce e não é enjoativa, mostra o lado inocente que Moore ainda poderia possuir nessa idade.

A quinta faixa desse trabalho, “Lock Me in Your Heart”, segue quase o mesmo estilo da música anterior, mas é um pouco mais animada e apropriada. Posteriomente, temos “Telephone (Interlude)” que não serve para nada além de encher a extensão do álbum em quinze segundos e dar uma introdução à próxima faixa do álbum: “Quit Breaking My Heart” que, ao contrário de “Walk Me Home”, consegue ser um pouco enjoativa e doce demais.

A seguir, temos uma das melhores faixas do álbum “Let Me Be the One”, um cover do grupo inglês 5 Stars. Com um ritmo teen, dançante e quente a música tem vocais fortes e mostra um pouco da extensão vocal da cantora que ainda teria muito a desenvolver. Depois de uma ótima faixa, “Not Too Young” vem para quebrar um pouco a qualidade que, embora com uma letra que algumas meninas poderiam se identificar, não condiz muito com a realidade.

A faixa seguinte, “Love Shot”, é trabalho de dois famosos produtores da época, Evan Rogers & Carl Sturken, mas talvez não tenha sido um dos melhores trabalhos da dupla. “I Like It”, faixa com inspiração nos anos 80 é aquele tipo de música que ou você adora ou você detesta, depende do seu gosto para que tire suas próprias conclusões. A conclusão do álbum fica por conta das faixas “Love You For Always”, uma balada com um ritmo um pouco mais acelerado que foge um pouco do estilo do CD, porque não leva a básica estrutura verso-refrão-verso, e a reprise de “Quit Breaking My Heart” em uma versão acústica, totalmente dispensável.

Embora apropriado para a idade de Mandy na época e seguindo o fluxo e moda do que era lançado na época, So Real peca pela falta de produtores mais reconhecidos e que poderiam ter dado a Mandy o sucesso que ela merecia. No entanto, talvez esse fato tenha mudado a carreira da cantora no futuro, afinal, embora jovem, Mandy já mostrava atitude e um gosto musical que a diferenciaria de suas “rivais”.

SCORE:

Crítica ao álbum GOODBYE LULLABY de Avril Lavigne




Após tanto tempo de espera, Avril Lavigne finalmente lança seu quarto álbum de inéditas, “Goodbye Lullaby”, que é quase uma mistura de todos os seus álbuns anteriores em apenas um único e que era previsto para lançamento em 2010, mas devido a conflito com a gravadora, apenas agora caiu no ouvido de fãs e do público em geral.

A primeira faixa do álbum, se pode ser considerada uma faixa, mesmo sendo muito simples e apenas uma versão estendida de um jingle que ela fez para promover um de seus perfumes e com uma letra quase sem sentido, consegue dar uma boa aparência ao álbum. No entanto, se Avril pretendia dar uma impressão aos ouvintes com a primeira faixa, essa impressão é completamente quebrada com a versão renovada de seu single de 2007, “Girlfriend”, apenas com nome diferente “What the Hell”. Embora a faixa seja dançante e que tem feito sucesso nas rádios e nas paradas do mundo, pouco reflete o que o álbum em si pretende fazer e isso pode ser frustrante para alguns. A terceira faixa – “Push” – começa a mostrar o que o álbum praticamente será: instrumentais mais simples, poucas guitarras, muito piano e violão. “Wish You Were Here”, uma versão nova de “I’m with You” da própria Avril, tem um ritmo doce e cativante que, se fosse lançada como single, faria algum sucesso.

“Smile”, a quinta faixa do álbum, é uma mistura da época Let Go com a versão “bitch” que Avril mostrou em The Best Damn Thing, um mix um tanto desconcertante, mas que deu certo, dando uma boa faixa ao álbum. As faixas seguintes – “Stop Standing There” e “I Love You” – embora com nomes diferentes e letras divergentes têm mais em comum em seus instrumentais e ritmo do que poderia ser sugerido.

Na oitava música do álbum, “Everyvody Hurts”, é possível termos a impressão que estamos em 2004 e que a música teria se encaixado perfeitamente no Under My Skin, pela letra um tanto “dark”, embora não tenha tantas guitarras ou efeitos quanto as músicas daquela fase de Lavigne. Em “Not Enough, é plausível ter a impressão de estar em um limbo, preso no espaço-tempo, entre os dois primeiros álbuns da cantora, uma sensação nostálgica, mas que poderia ter sido evitada. “4 Real” reflete a mesma impressão.

“Darlin’” uma música que Avril escreveu quando tinha 15 anos, é o mais próximo que encontrará de algo acústico no álbum, mas isso é um ponto positivo. Enquanto “Darlin’” é baseada no violão, a faixa seguinte, “Remember When” tem quase o mesmo estilo, só que acrescido de um piano.

A penúltima faixa, “Goodbye”, a faixa que, em sua letra vemos o título do álbum, é uma boa faixa, doce, com um instrumental digno para tal balada, mas é tão doce que ao chegar na metade da música você tem vontade de passá-la. E pra fechar o álbum, “Alice”, single que faz parte da trilha do filme “Almost Alice”, numa versão estendida, consegue terminar o álbum de forma melhor que ele começou. É possível arriscar que a versão estendida é melhor que a versão original lançada há alguns meses atrás.

Se não fosse a falta de inovação e de músicas que marcassem mais o álbum, “Goodbye Lullaby” poderia ser melhor do que conseguiu ser. Entretanto, Avril ainda é uma artista jovem e pode apostar nos próximos CDs para tentar inovar e fazer o público em geral – e não apenas os fãs – mais satisfeitos. Mas nada de uma volta ao estilo “Disney” de The Best Damn Thing, o que realmente falta em Avril é amadurecimento musical e pessoal, e talvez, esse álbum, seja o primeiro passo rumo a isso.


SCORE:



Proposta do Blog

Olá a todos,

Sou Jonathan, estudante de Letras na PUCPR e com esse blog pretendo postar as minhas críticas musicais, críticas a álbuns lançados recentemente ou não.
O objetivo desse blog talvez não seja fazer com quem o leia mude sua opinião sobre tal artista ou álbum, afinal, as opiniões postadas aqui serão minhas. No entanto, é interessante o debate e comentários sobre tal artista, tal trabalho...
Outro objetivo que pretendo realizar com esse blog é a postagem de novidades relacionadas aos artistas da música pop, estejam eles em destaque ou não.

Enfim,

Bem-vindos ao Críticas Musicais e Afins!